Se me tivessem dito que este ano seria assim, provavelmente não iria acreditar. Um ano que começou com um atropelamento e cujas marcas físicas ainda se sentem no meu pé.
Meses mais tarde foi hora de tomar uma decisão. Em maio, decidi despedir-me do meu trabalho. Não foi uma decisão fácil. Hoje, sei, que foi a mais acertada.
Há alturas que temos de pesar na balança o que nos faz feliz, temos de olhar para a nossa vida e avaliar o que é que andamos a fazer dela. Ali, já não era feliz. Por muito que adorasse as amigas que lá fiz, por muito que adorasse o que fazia, havia outras coisas (tantas) que já não adorava. Andava num desgaste emocional gigantesco e só o J. sabia realmente como eu andava. Há alturas que o coração e a saúde falam mais alto que qualquer dinheiro...
Hoje, continuo à espera de me voltar a apaixonar por novos projetos, novos colegas e novas empresas. Enquanto não arranjo nada, dedico-me de alma e coração à happy. Este sonho que tem crescido de dia para dia, e que me apaixona cada vez mais.
Não me sinto desempregada, nem uma desistente. Sinto-me uma lutadora. Alguém que continua a acreditar que é possível viver a fazer aquilo que nos faz feliz. Continuo a ser uma sonhadora... é o que é.
1 comentário:
Sei exactamente do que falas, primeiro porque tenho um coração no mesmo patamar e depois por ter um marido que fez tal e qual o que fizeste! É isso mesmo, és uma lutadora que não se acomoda e que tudo faz por dias melhores! Parabéns pela coragem ;) um dia, chega o meu dia;) grande beijo
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