Desabafo do dia

Há coisas que me tiram do sério. Há coisa de meia hora fui chamada a um dos gabinetes onde está a decorrer uma reunião entre os meus colegas e uma cliente. Cliente essa que é tida como uma importante Senhora da nossa praça política. Até aqui tudo normal. Não é normal é chamarem-me ao gabinete para me perguntarem se eu tenho enviado uns certos e-mails à dita senhora [e-mails esses que são contratuais e que eu envio todas as semanas]. Pois que sim, confirmei que todas as sextas-feiras envio o e-mail com a dita informação. A Senhora num tom de superioridade e já a partir para a acusação, disse-me que não, não envio porque ela não recebe nada. O que eu lhe respondi foi somente isto… “se quiser vamos até ao meu computador e posso mostrar-lhe os e-mails que lhe envio. Estão todos guardados numa pasta…”. Resposta dela: “Não, não… não é preciso”.

Ai não? É pena. Devia ser. Antes de meter em causa o trabalho dos outros, devia era ver se a sua caixinha de correio está a funcionar bem. Ou se por acaso não precisará de mudar de lentes. Deve pensar que por ser conhecida que é mais que os outros… deve.