Conheci a Sócia há mais de 1 ano. Chegou aqui ao office com o intuito de ajudar durante 2/3 meses o departamento. A temporada acabou por prolongar-se e ficou cá mais tempo. Revelou-se uma excelente profissional, daí a estadia prolongada. Sexta-feira passada foi o último dia. A sócia arranjou um trabalho novo, mais adequado às suas capacidades e mais estimulante para ela.
Durante estes meses de convivência criámos uma relação de irmãs. Somos tão parecidas que chega a assustar. Comecei a chamá-la de sócia por isso mesmo.
Durante estes meses de convivência criámos uma relação de irmãs. Somos tão parecidas que chega a assustar. Comecei a chamá-la de sócia por isso mesmo.
Sexta-feira andei o dia todo com o coração nas mãos. Não o disse a ela - ela andou o dia todo de lágrima ao canto do olho e eu não queria contribuir para a aflição dela. Chegou a mandar-me um email a dizer “ Ai sócia, isto vai ser difícil…”. Eu, armada em forte, respondi-lhe que não estivesse triste, que ia mudar para melhor e que nós íamos continuar a ver-nos. A verdade é que quando bateram as 18h, comecei a sentir um aperto no coração. Quando ela se despediu dos colegas aqui do office, senti a tristeza dela. Já no elevador, ela começou a chorar. Eu, tentando animá-la, disse para parar de chorar porque ficava feiosa.
Quando transpusemos a saída do edifício, não me contive mais e agarrei-me a ela a chorar. Estivemos assim uns minutos, em silêncio, agarradas uma à outra. Entre soluços consegui dizer-lhe para não desaparecer e que a adorava. No meio disto, ainda lhe dei o meu anel do laço.
Fui embora, em direcção ao comboio, em lágrimas. Por mais que eu saiba que ela não vai desaparecer da minha vida, também o sei que a vida segue o seu curso natural e não nos vamos ver com tanta frequência como desejaria.
Tenho uma família tão pequena que pessoas como ela são uma extensão natural da minha família. A família que eu escolhi.
Quando transpusemos a saída do edifício, não me contive mais e agarrei-me a ela a chorar. Estivemos assim uns minutos, em silêncio, agarradas uma à outra. Entre soluços consegui dizer-lhe para não desaparecer e que a adorava. No meio disto, ainda lhe dei o meu anel do laço.
Fui embora, em direcção ao comboio, em lágrimas. Por mais que eu saiba que ela não vai desaparecer da minha vida, também o sei que a vida segue o seu curso natural e não nos vamos ver com tanta frequência como desejaria.
Tenho uma família tão pequena que pessoas como ela são uma extensão natural da minha família. A família que eu escolhi.
Hoje, olho para a mesa dela e não a vejo lá. Não lhe posso mandar sms a dizer alguma piada ou para a chamar de totó…
Sinto-lhe a falta. Dela. E das outras amigas que por acaso da vida fui deixando para trás.
Sinto-lhe a falta. Dela. E das outras amigas que por acaso da vida fui deixando para trás.
6 comentários:
Há pessoas assim...presenteiam-nos com a sua presença, e doi pela ausencia...
As despedidas são sempre tristes...mas se são mesmo cúmplices não será a distância física que as vai afastar. bjs
Até eu fiquei com a lágrima ao canto do olho.
O mês passado, também me despedi do emprego que mais me ensinou, mas saí de lá com a promessa de não esquecer nada daquilo. E com a tua colega vai ser assim, também!
Beijinhos,
Bomboca do Amor.
Existem pessoas que nos marcam de uma forma indescritível e que nos custa tanto quando partem. Mas podem não trabalhar mais no mesmo local mas a cumplicidade não irá desaparecer de certeza. Basta continuarem a estar lá ;)
Querida Ana,
Nada do que eu diga vai ser novo ou vai servir sequer para amenizar essa dor.
Por isso quero que saibas apenas que estou solidária com essa tristeza.
Beijos muitos.
ai como eu te percebo taoooo bem
bjs*
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